ARENA DO PANTANAL SE MANTÉM GRAÇAS À AÇÃO DE VOLUNTÁRIOS

Arena esportiva do bairro Pantanal

Construída pelo Governo do Estado e revitalizada pela última vez há 10 anos, a Arena Esportiva do bairro Pantanal vem sofrendo com o desgaste natural. O campo de futebol, as arquibancadas, ainda construídas com estrutura em ferro e madeira, os alambrados que já não evitam a saída de bolas, colocando em risco a segurança de expectadores e de quem trafega pelos arredores e, sobretudo, o péssimo estado da cabine de transmissão de jogos, que há muito tempo tem servido tão somente para moradia de marimbondos são as estruturas mais atingidas pela ação do tempo.

Arquibancada deteriorada

As atividades esportivas só estão sendo desenvolvidas na arena graças ao esforço de homens como Antônio Nascimento (Ângelo), que usa o espaço para o treinar seu time de futebol feminino, e de Sérgio Lima (cheirinho), treinador do Clube Atlético Pantanal, que também é responsável pelas atividades realizadas na arena, que vira e mexe, encabeçam mutirões de limpeza na área. Para Ângelo e Cheirinho essas iniciativas voluntárias são necessárias e muito importantes para que as atividades desenvolvidas com as crianças e adolescentes do bairro não deixem de acontecer, por influenciarem positivamente na vida desses jovens.

Alambrado comprometido

A manutenção paliativa é feita sempre em regime de mutirão entre os boleiros do bairro, com o apoio de voluntários, e às vezes com o auxilio do poder público. No início dessa semana, por exemplo, a prefeitura municipal de Macapá atendeu a solicitação do senhor Ângelo que, por meio de ofício, solicitou algumas carradas de areia para manutenção do campo de futebol, a substituição de lâmpadas das pétalas e refletores, além da limpeza da pracinha. Assim, o espaço é mantido funcionando e com aspecto que ainda atrai frequentadores.

Ângelo e Cheirinho - responsáveis pela arena

Mesmo diante de todos os esforços, só a boa vontade e a mão na massa de um número reduzido de voluntários que cuidam da arena, há a necessidade de uma intervenção mais efetiva do poder público para que o espaço receba a manutenção mais adequada, devolvendo ao bairro uma área onde as famílias possam levar suas crianças para se divertirem, e servir como ponto de encontro da comunidade.         

COMUNIDADE DO BAIRRO PANTANAL CONVIVE COM RUAS E AVENIDAS INTRANSITÁVEIS

Cruzamento tomado pelo matagal

Não é de hoje que os moradores do bairro Pantanal apelam pela limpeza e desobstrução da maioria das ruas e avenidas do bairro. Os logradouros ficaram intransitáveis porque o matagal cresceu, tomou conta da todo passeio público e impediu o acesso até mesmo de pedestres em alguns trechos, a exemplo do cruzamento da Avenida Cecília Vicente da Paixão com a Rua Benedito Rodrigues Ferreira, próximo da Escola Estadual Risalva Freitas do Amaral.

Rua Benedito Rodrigues Ferreira

Em época de inverno o problema se agrava porque as águas da chuva ficam represadas, ameaçando invadir as residências. Os moradores do entorno bem que tentam tomar medidas paliativas realizando a limpeza manualmente, mas dizem que só uma máquina apropriada daria conta de remover tanto mato que cresceu no local.

Dificuldade de sair de casa

Uma matéria publicada no site do Jornal Diário do Amapá, sob o título "Semur promete limpar via tomada pelo mato no bairro Pantanal", no início de dezembro do ano passado, informou que o Secretário Municipal de Manutenção Urbanística - SEMUR teria se comprometido incluir a Rua Benedito Rodrigues Ferreira no "cronograma de emergência", mas até a presente data a rua não recebeu a visita de nenhuma máquina da prefeitura de Macapá.

Os moradores aguardam esperançosos pelo início dos serviços emergenciais prometidos pela Semur, para que possam usufruir do direito de receber dignamente os serviços essenciais nas ruas das suas casas, como o tráfego de ambulâncias, da ronda de viaturas policiais, das entregas de correspondências e até do caminhão de coleta de lixo domiciliar.  

     

Programa Saúde da Família sem médico no bairro Pantanal

Coordenação PSF - surpresa com ausência de médica

Os pacientes que não podem deslocar-se para atendimento na Unidade Básica de Saúde mais próxima de suas casas - UBS Álvaro Correa - sofrem com a ausência da médica que integra a programa Estratégia Saúde da Família (ESF), coordenada pela Prefeitura de Macapá, que atende os moradores do bairro Pantanal. De acordo com os moradores, a profissional, que deveria fazer visitas semanais aos acamados, não aparece para os atendimentos há pelo menos três semanas, sendo acompanhados apenas pela enfermeira responsável pela equipe, juntamente com as agentes comunitárias de saúde.

Equipe PSF lotada na UBS Álvaro Correa

Procurada pela nossa equipe, a diretora da UBS Álvaro Correa, onde está lotada a equipe multiprofissional da ESF, informou que a profissional é contratada pelo Programa Mais Médicos, atuando na equipe há menos de um ano, e estaria gozando de férias desde o dia 19 de dezembro de 2018, com previsão de retorno para o dia 23 de janeiro. Por sua vez, também procurada pela nossa equipe, a Coordenadora de Saúde do Município de Macapá, Josiane Souza, se mostrou surpresa com a denúncia, uma vez que neste período, de acordo com o cronograma, a médica deveria estar desenvolvendo suas atividades normalmente. A coordenadora se comprometeu apurar as reclamações da comunidade junto da equipe Estratégia Saúde da Família, a fim de que o bairro Pantanal volte a receber os atendimentos em domicílio, como preconiza os fundamentos básicos do programa, possibilitando o acesso universal e contínuo aos serviços de saúde pública de qualidade.

Senhora Adna Santos, avó aflita

Enquanto a profissional não aparece, os pacientes que precisam de médico ficam desassistidos, enquanto a equipe do programa vai colecionando reclamações de procedimentos duvidosos, sobretudo das mulheres grávidas que foram assistidas pela médica em seus pré-natais.

Nalty Bandeira - complicações na gravidez

A senhora Adna Santos diz que sua filha, mãe aos 16 anos, passou por situação bastante delicada em sua gestação, a ponto de colocar em risco a vida do seu bebê, nascido há 20 dias. Ela conta que sua filha foi diagnosticada com infecção urinária, tratada apenas com Amoxicilina, que evoluiu para um problema genital mais grave, segundo ela não detectado pela médica. Teve que ser levada com urgência à maternidade para não perder seu bebê.

História semelhante também conta a dona Nalty Bandeira, que dizia sentir muita coceira pelo corpo durante a gestação acompanhada pela profissional, que a medicou com o diagnóstico de alergia. Como seu problema de saúde se agravou, dona Nalty procurou a maternidade, onde foi diagnosticada com pressão alta, pondo em risco a vida do bebê, aos 7 meses de gestação, hoje com 12 dias de nascido. Como teve complicações durante o parto e há menos de 2 semanas do fim da gestação, ela diz sentir falta de um médico para acompanhar sua recuperação.

Cartão de gestantes

Em ambos os casos, as mães foram questionadas quanto ao preenchimento inadequado do cartão de acompanhamento de pré-natal, que só foram preenchidos mediante exigência da maternidade, mesmo assim sem as observações médicas necessárias para avaliar o desenvolvimento da gravidez.

Enquanto isso a comunidade aguarda providência da Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de saúde, para que os atendimentos sejam normalizados no Pantanal.        

  

POSTE TOMBADO PREOCUPA MORADORES DO PANTANAL

Tombamento evidente

Base comprometida

A limpeza realizada no trecho compreendido entre a Rua Benedito Rodrigues Ferreira e a Rodovia do Pacoval deixou evidente a causa do tombamento de um poste localizado na Avenida Nessi Costa da Silva, próximo à igreja católica do bairro Pantanal.

Os moradores do trecho informaram que um veículo desconhecido teria atingido o poste, compromentendo a base e provocando seu tombamento. Desde então está trazendo preocupação para a população, uma vez que neste período de chuvas em Macapá os fortes ventos balançam a estrutura, que pode desabar a qualquer momento.

A comunidade pede providências dos órgãos competentes para a substituição do poste comprometido e a manutenção da iluminação no trecho, antes que cause maiores prejuízos para a população.