segunda-feira, 30 de junho de 2014

Escola Risalva Freitas realiza 1ª Caminhada pela Paz

1ª Caminhada pela Paz
Alunos percorreram as ruas do Pantanal
Crianças e adolescentes contra as drogas e pela paz
Banda da escola Esther Virgulino

A Diretoria da Escola Estadual Risalva Freitas do Amaral realizou na manhã dessa segunda-feira, 30 de junho, com o apoio da Associação de Moradores, a primeira caminhada pela paz no bairro Pantanal.

Alunos do primeiro turno, professores e demais profissionais que atuam na escola percorreram as principais ruas do bairro Pantanal, com o objetivo de chamar a atenção da comunidade para frear os índices de violência e o consumo de drogas envolvendo principalmente adolescentes, que foi o maior público na caminhada, entoando gritos de ordem a favor da paz e contra a violência.

A caminhada foi acompanhada pela banda marcial da Escola Estadual Esther Virgulino e contou com o apoio de homens da Polícia Militar, que organizaram o fluxo de veículos no trajeto elaborado pela coordenação do evento.

Para o Presidente da Associação de Moradores do bairro Pantanal, Marco Antonio, a realização da caminhada significou o primeiro passo para o início de um processo de transformação social na comunidade. "Iniciativas que contribuem para o bem estar social são sempre bem vindas à comunidade, e certamente terão o nosso apoio", ressaltou o Presidente.

A Diretora Nazaré Sucupira considerou que a caminhada foi um sucesso, e já pensa nas próximas edições, desta vez com a participação dos alunos dos três turnos e, com o apoio da associação de moradores, contar com a participação mais efetiva na comunidade, para que todos possam caminhar juntos, contribuindo para que os os jovens possam estar mais distantes das drogas e da violência.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sem ter para onde ir, equipe do PSF muda equipamentos para as casas de Agentes de Saúde


Veículo do próprio médico na mudança do PSF
Casa de uma das ACS para depósito de equipamentos
Caixa de seringas virou ninho de formigas
Sub-Prefeito com Enfermeira do PSF
A equipe do Programa Saúde da Família - PSF, iniciou hoje pela manhã, 20 de junho, a mudança dos equipamentos que estavam depositados na cabine de transmissão de jogos da arena esportiva do bairro Pantanal, interditada desde maio, por determinação do então Secretário Municipal de Saúde, Dorinaldo Malafaia, por não oferecer nenhuma condição estrutural de atendimento à comunidade. Com a decisão do secretário, a situação se agravou, visto que desde então a população ficou sem nenhum local fixo para atendimento médico.

Sem espaço na Unidade Básica de Saúde Álvaro Correa, a equipe se encarregou de distribuir os equipamentos nas casas dos agentes comunitários de saúde que residem no bairro, até que um espaço adequado para atendimento à população seja providenciado pela Secretaria Municipal de Saúde - SEMSA. "Alguns materiais de uso contínuo, como seringas, estão se deteriorando pela falta de acondicionamento adequado", lamenta uma das agentes de saúde.

Lamentavelmente, o transporte dos equipamentos, como cadeiras, mesas, bancos, biombos e macas foram transportados no veículo do próprio médico, que também serviu de motorista. Dr. Ailton, como os demais integrantes do programa, é um profissional guerreiro, que pelo status da profissão que ocupa, não deveria se submeter à uma situação tão constrangedora para a gestão municipal de saúde.

O Sub-Prefeito da Zona Norte, Antonio Neylo, acompanhado do Presidente da Associação de Moradores, que na oportunidade faziam o levantamento das ruas comprometidas pelo acúmulo de mato, lama e buraqueira, presenciou os fatos e se comprometeu em fazer a interlocução com o atual Secretário Municipal de Saúde, que já tem conhecimento do problema, a fim de mais uma vez buscar uma solução para o caso.

Enquanto as providências não chegam, os equipamentos permanecerão guardados nas casas dos agentes de saúde, e a equipe continuará atendendo em domicílio os casos de saúde que não permitem o deslocamento do paciente, e elegendo um local, de forma itinerante, para realização de consultas à população.

domingo, 15 de junho de 2014

Pracinha abandonada deixa comunidade do Pantanal sem opção de lazer

Desde sua última revitalização, em 2008, quando recebeu novos alambrados, playground, reforma das arquibancadas, da cabine de transmissão de jogos e área para a prática de voleibol de areia, além de um quiosque de alimentação, que a pracinha do bairro Pantanal, única opção de lazer da comunidade, não recebe os devidos cuidados da Secretaria Estadual de InfraestruturaSeinf, uma vez que o bairro ainda pertence ao Governo do Estado.

A limpeza e conservação do logradouro vêm sendo mantidas através de mutirões comunitários realizados pela Associação de Moradores, pelas equipes dos veteranos ou dos solteiros e casados, que utilizam a arena da praça para práticas esportivas. Os mutirões quase sempre contam com o apoio da Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria Municipal de Manutenção UrbanísticaSEMUR.

Pregos e madeira solta - risco para crianças
Mato e lama tomaram o lugar das crianças
Antes foi uma quadra de voleibol de areia


Contudo, essas iniciativas populares não evitaram a depreciação dos espaços destinados à recreação, a exemplo do playground, que se tornou um risco para as crianças que frequentam o local. Pregos expostos, madeiras quebradas, mato e lama fazem parte do atual cenário daquela área de lazer infantil, que foi tomada inclusive pelos praticantes de Voleibol, visto que a área destinada à modalidade foi tomada pelo matagal, pela deficiente iluminação da área e pela ausência de incentivo com projetos de caráter lúdico, tanto do estado quanto do município, inviabilizando sua utilização.

A cabine de transmissão, que até pouco tempo foi utilizada para abrigar a equipe do Programa Saúde da Família, está desativada e as arquibancadas deterioradas também não oferecem mais nenhuma segurança para os expectadores dos eventos esportivos que ainda ocorrem por ali.

A Associação de Moradores já encaminhou diversos ofícios para a Seinf solicitando a revitalização da pracinha, com a construção de uma quadra coberta para outras práticas desportivas, realização de reuniões e projetos sociais, apelando inclusive para a Assembleia Legislativa que, através do Deputado Michel JK, também encaminhou requerimento ao Poder Executivo Estadual, que não deu qualquer resposta, nem para a comunidade nem para aquela Casa de Leis.

O objetivo da divulgação deste problema enfrentado pelos moradores do bairro Pantanal não é desqualificar nenhuma gestão pública, mas cobrar das autoridades o melhor trato com a coisa pública no cumprimento do art. 298, inciso V, da Constituição do Estado do Amapá, que dispõe sobre a “construção e manutenção de espaços devidamente equipados para as práticas desportivas e o lazer”.

População do Pantanal sofre com a falta de infraestrutura em ruas e avenidas

Benedito R. Ferreira - intrafegável

Nicolau Libório - entulho como paliativo
Há muito tempo que a Associação de Moradores vem apelando para que a Secretaria Municipal de Obras inicie os serviços de drenagem, terraplenagem e asfaltamento das ruas e avenidas do bairro Pantanal, em praticamente todas as vias que fazem cruzamento com a Rua Benedito Rodrigues Ferreira, que margeia a área de ressaca, para onde descem as águas das chuvas, que ficam empossadas, tornando difícil a vida de quem mora nas proximidades.

A Rua Benedito Rodrigues Ferreira e a Avenida Nicolau Libório são as mais afetadas, obrigando os próprios moradores a adquirirem aterro e entulhos que são espalhados na via para melhorar o acesso às casas.

Fundado há 16 anos, o bairro Pantanal já foi entregue aos primeiros moradores com deficiência em sua infraestrutura, pois nunca dispôs de um sistema eficiente de drenagem das águas pluviais e saneamento básico, que até hoje tem trazido grandes transtornos para a comunidade, contribuindo inclusive para a desvalorização dos imóveis.

Outro ponto crítico fica no principal cruzamento do bairro, na Rua João Almeida do Nascimento esquina com a Avenida Nessy Costa da Silva, onde estão localizados empreendimentos que trabalham com alimentos, como o “Frigo do Lourenço”. Em época de chuva, o micro-empresário é vítima da invasão das águas em seu estabelecimento, causada por um bueiro obstruído e, consequentemente, pelo acúmulo de água empossada, exalando um odor insuportável que acaba afastando os clientes. A situação também já foi levada ao conhecimento do Poder Público, que tomou apenas medidas paliativas, mas nunca resolveu o problema.

Das três ruas e quatorze avenidas que constituem o Pantanal, apenas duas ruas e quatro avenidas foram asfaltadas parcialmente, hoje praticamente intrafegáveis pelo surgimento de crateras na camada asfáltica, comprometendo inclusive o transporte coletivo, que atrasa viagens e desvia itinerários, causando aborrecimentos para os usuários.

Os acessos ao bairro, como a Rodovia do Pacoval e o Ramal do Pesque-Pague também são exemplos do péssimo estado de conservação das nossas vias e do descaso com o qual é tratada nossa comunidade.

Recentemente, acompanhamos uma equipe da Secretaria Municipal de Obras de Macapá que, atendendo nossa solicitação via ofício, visitou as áreas mais afetadas para inclusão no plano de obras daquela secretaria, que informou a disponibilidade de recursos, na ordem de cinco milhões de reais para a requalificação asfáltica da Rodovia do Pacoval e algumas ruas e avenidas do bairro Pantanal. 

Sem poder de execução, a Associação de Moradores fica refém da boa vontade das autoridades “competentes”, que atendem as solicitações quando é conveniente. Com isso, a comunidade continua sendo afetada, mas não perde a esperança que um dia os problemas sejam pelo menos amenizados.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Tumulto em reunião entre secretários municipais e lideranças da zona norte de Macapá



O encontro que reuniu secretários municipais e lideranças comunitárias da zona norte de Macapá, nessa terça-feira, 10, foi marcada por um princípio de tumulto, ocasionado por um bate boca generalizado. Na pauta, problemas relacionados à área da saúde, infraestrutura e saneamento básico, trânsito, limpeza e desenvolvimento urbano.
O impasse se deu quando o Presidente da Associação de Moradores do Bairro Pantanal, senhor Marco Antonio, se disse angustiado em ser convocado para uma reunião em que tão somente ouviria os gestores titulares das diversas secretarias da Prefeitura de Macapá, quando na presença dos secretários, não poderia expor os diversos problemas enfrentados pela comunidade que representava, quando foi acompanhado pelas demais lideranças que exigiram o direito de apresentar suas demandas.

As discussões acaloradas obrigaram o Secretário Claudiomar Roza, que conduzia o encontro, a focar a pauta tão somente na área da saúde, dando direito de pronunciamento às lideranças presentes, ficando os demais gestores dispensados para convocação posterior, quando se discutirão problemas direcionados à sua pasta.



As lideranças decidiram elaborar uma proposta para apresentar à gestão municipal, que avaliará as demandas e apresentará posteriormente alternativas viáveis de soluções para os problemas apontados pelos representantes dos bairros da zona norte de Macapá.








segunda-feira, 2 de junho de 2014

Projeto ambiental é inviabilizado por falta de parceria da Prefeitura de Macapá

Em agosto do ano passado, a Associação de Moradores do Bairro Pantanal - AMOBPAN protocolou um projeto ambiental junto ao Conselho Estadual do Meio Ambiente - COEMA, pleiteando recursos que seriam investidos na recuperação e preservação da área de ressaca do bairro Pantanal, com recursos do Fundo especial de Recursos para o Meio Ambiente - FERMA.
Muito embora aprovado com ressalvas pelo COEMA, o projeto causou muitas expectativas na comunidade, porque geraria renda para aproximadamente 18 pais de família, que receberiam R$ 700,00 por duas semanas de trabalho temporário na limpeza da área de ressaca, além do fornecimento de alimentação que seria adquirida na própria comunidade, fomentando a economia local, além de que o projeto contemplava a aquisição de roçadeiras e outros equipamentos que, após a conclusão do projeto, seriam utilizados pela associação em mutirões comunitários de limpeza das ruas e avenidas do bairro.

O valor do projeto estava orçado em R$ 55.120,50. Deste total, R$ 49.640,50 seriam fornecidos pelo Governo do Estado, para a aquisição de equipamentos, locação de máquinas (caçambas e escavadeiras), pagamento de mão-de-obra local e encargos contratuais, além da realização de um curso sobre educação ambiental. A associação entraria com a contrapartida de R$ 5.480,00 para o custeio de um vídeo institucional e o pagamento da consultoria técnica para a elaboração e execução do projeto.   
       
Atendendo às exigências do COEMA e da Procuradoria Geral do Estado - PGE no tocante à adequação do referido projeto, a AMOBPAN provocou a Prefeitura Municipal de Macapá - PMM, por meio da Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística – SEMUR para assinatura de um Termo de Parceria para dar destinação aos resíduos sólidos produzidos pela limpeza da ressaca, cumprindo com as demais exigências citadas em parecer.

Em resposta à nossa solicitação, o Secretário Municipal de Manutenção Urbanística, José Mont'Alverne se viu obrigado a não efetivar a parceria com a associação de moradores, alegando falta de recursos para a retirada dos resíduos provenientes da limpeza, que ficou orçado em aproximadamente R$ 110.000,00. A decisão inviabilizou completamente a execução do projeto, obrigando a AMOBPAN a retirar a proposta junto ao COEMA.

A Associação de Moradores do Bairro Pantanal lamenta o desfecho do pleito e esclarece que não teve acesso a nenhum recurso para a execução do projeto, e consequentemente a nenhum equipamento que seria utilizado para a limpeza da nossa área de ressaca, que interfere diretamente na qualidade da água consumida pela nossa comunidade, além de permanecer vulnerável a possíveis ações de invasores.

domingo, 1 de junho de 2014

Escola Risalva Freitas realiza evento em homenagem às famílias do bairro Pantanal

Presidente da AMOBPAN com diretores da escola
Em clima de muita alegria e interação.
Sorteios de brindes aos pais de alunos

Assim foi realizado o encontro entre a direção, corpo técnico, administrativo e professores da Escola Estadual Risalva Freitas do Amaral com as famílias dos seus alunos, no início da noite de sábado, 31 de maio, na quadra poliesportiva da escola.
Comunidade atendeu ao chamado da escola

O objetivo do encontro foi promover a aproximação dos pais de alunos junto à escola.

Atrações como o coral formado por alunos, além de peça teatral encenada por adolescentes retratando a realidade da falta de estrutura familiar, muito comum na nossa comunidade, foram destaque das apresentações.

Houve também sorteio de vários brindes para os pais que estiveram presentes no encontro.

Coral formado por alunos
Para o Presidente da Associação de Moradores do Bairro Pantanal, Marco Antonio Marques, que esteve presente no evento a convite da diretora Nazaré Sucupira, "a valiosa iniciativa de compartilhar com a família o desempenho escolar dos seus alunos é a prova de que a nossa escola não se resume tão somente numa bela estrutura, mas também no compromisso que todos os profissionais que a integram têm com a educação".

Desde a sua inauguração, a diretoria tem procurado abrir as portas da escola para a comunidade, estabelecendo parcerias com as lideranças locais.

A AMOBPAN apoia essa iniciativa e parabeniza a direção da escola, por acreditar que os pais devem acompanhar de perto a vida escolar dos seus filhos, e não transferir para a escola a sua responsabilidade de educá-los.